sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Purificação

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 19/02/2008.

Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Hoje, damos ênfase no versículo 20: Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.

O que o texto nos mostra é que o povo buscou santidade diante do Senhor, a purificação dos pecados. Não resolveram fazer qualquer coisa diante de Deus. Queriam fazer de acordo com a vontade do Senhor. A preocupação não era em o que ganhariam em fazer aquilo, mas em obedecer ao Senhor. Claro que bênçãos estavam prometidas para tal comportamento, mas a preocupação maior não pode ser esperar a bênção, mas realizar a vontade do Senhor.

Muitas vezes fazemos as coisas para o Senhor observando nossas vontades ou o que achamos certo. Tentamos "dar um jeitinho", buscando a conformidade entre nossas atitudes e o que o Senhor quer. Mas a Palavra não nos chama para isso! Nos chama para obedecer a vontade do Senhor.

Devemos nos aproximar do Senhor como estamos. Não existe a necessidade que muitos pensam de que é necessário primeiro nos acertarmos para nos aproximarmos do Senhor. O povo voltou do Exílio, começou a obra e a busca antes mesmo de acertar todas as coisas! Mas tão logo as coisas estavam em ordem, o acerto foi completado diante de Deus.

Quando nos aproximamos do Senhor, nos aproximamos precisando de cuidado, orientação, apoio, carinho e por aí vai. Não devemos nos preocupar em nos acertar antes, mas tão logo nos aproximemos, o Senhor nos dará a forma como agir, o que devemos fazer e nós precisamos tomar cuidado com o que iremos realizar.

Há dois extremos errados: alguns que querem se aproximar só quando estiverem com as coisas em ordem e outros que acham desculpas as mais diversas para demorar em se acertar com o Senhor. Os dois extremos são perigosos!

Nos aproximamos do Senhor como estamos, mas devemos ter o desejo de buscar mudança de vida de acordo com a vontade Dele. Não devemos explicar nossa situação, mas devemos deixar o Senhor mudar nossa situação e devemos assumir isso como o melhor para nossa vida!

O povo no texto se purificou. Sacerdotes e levitas queriam oferecer o melhor para Deus. Devemos buscar essa purificação, abandonando o erro, o pecado e buscando a vontade do Senhor. Na época do texto, a purificação passava por dias de acerto, sacrifício de animais e algumas atitudes. Hoje, devemos buscar realizar a vontade do Senhor! E o Espírito Santo nos direciona nisso, basta querermos e aceitarmos a orientação, colocando em prática. Buscar santidade, purificação e deixar o erro, o pecado é chamado para todos nós. Não explique sua situação, tentando fazer parecer que é assim mesmo e que não dá para ser diferente. Mude sua situação para agir em conformidade com a Palavra do Senhor.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Celebração

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 12/02/2008.

Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Hoje, damos ênfase no versículo 19: E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.

O povo que tinha ido para o cativeiro pode não ter celebrado a Páscoa durante o tempo que durou esse evento. Estavam em terra estranha e distante, era cativos, não tinham liberdade total, apesar que os que seguiram para o cativeiro babilônico não tiveram que, necessariamente, assumir os costumes desse reino. Mas, longe de casa, perdendo a identidade e muitos costumes, muita coisa, claro, se perdeu ou ficou adormecida durante esse tempo.

Quando o povo volta, todos fazem uma série de coisas, e entre elas, celebram a Páscoa. O que significava celebrar a Páscoa? Dois pontos:

1) OBEDIÊNCIA: Celebrar a Páscoa era obedecer a instituição da mesma ainda no livro do Êxodo. Era para realizar o memorial e tal atitude demonstraria obediência do povo em relação ao que o Senhor ordenou. Devemos, hoje, em nossos afazeres, lembrar sempre que devemos tomar cuidado com essa questão de obediência em relação a vontade do Senhor. Somos chamados a fazer essa Vontade. Temos liberdade para fazermos o que quisermos, mas se optarmos por fazer a vontade do Senhor, estaremos realizando o melhor! Devemos obedecer.

2) MEMORIAL - TESTEMUNHO: A celebração da Páscoa envolvia tanto a questão memorial como de testemunho. Enquanto memorial, eles lembravam do que o Senhor tinha feito para libertá-los da escravidão no Egito. E enquanto testemunho, a Páscoa era celebrada para confirmar que tal evento tinha acontecido e dar a cada geração que nem mesmo viu aqueles eventos do passado a chance de um contato histórico com tal evento. Da mesma forma, devemos nos lembrar do que o Senhor já fez. Com essa lembrança, podemos ter forças para enfrentar cada nova situação que encontrarmos na vida. E devemos também dar testemunho do que o Senhor já fez, tanto para nos edificar (lembrando disso) como para declarar para outras pessoas o que pode acontecer, quando esperamos pelo cuidado do Senhor.

Mais uma vez o texto pode nos dizer muita coisa. Devemos seguir em obediência em relação a vontade do Senhor, devemos lembrar e testemunhar aquilo que o Senhor fez. Atitudes assim podem nos trazer grandes mudanças quando enfrentamos as dificuldades. Muitas, continuarão diante de nós. Mas teremos outra disposição ao enfrentarmos cada uma e poderemos vislumbrar a vitória da parte do Senhor a cada nova situação resolvida. Que seja essa nossa atitude: obedecermos, lembrarmos e testemunharmos diante da Palavra ou ação do Senhor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como tem que ser e não como quero que seja

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 05/02/2008.

Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Hoje, damos ênfase no versículo 18: E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.

Antes de escrever especificamente sobre o texto de hoje, gostaria de colocar algumas impressões sobre uma discussão que tivemos uma vez em uma aula de Escola Dominical: O Evangelho mudou?

A mensagem do Evangelho é a mesma desde que ele começou a ser pregado. Isso é fato. Mas muitas vezes vemos pregações que parecem mostrar algo totalmente diferente do Evangelho, usando o mesmo Evangelho. Algumas explicações que parecem fazer sentido, mas que se observarmos com cuidado, vamos ver que, na verdade, estão completamente fora do contexto do Evangelho. Falo especificamente do Evangelho, pois essa foi a discussão daquela aula de Escola Dominical. Mas a Bíblia como um todo parece estar sendo "reinterpretada" e muitos apresentam novos pontos de vista, muitas vezes contrários ao que realmente está escrito, e pessoas estão acreditando! O complicado é que passa a ser "herege" ou alguém com "falta de fé" a pessoa que não acredita em determinadas coisas que são pregadas em nossos dias, sendo que muitas dessas coisas são interpretações erradas do que a Bíblia diz!

As pessoas se acostumam com o erro. A frase de Jesus "quem não tem pecado que atire a primeira pedra" é usada de forma errada! Ele poderia falar isso, pois Ele estava do lado de quem não pecou. Ele foi o único que poderia jogar a pedra com essa condição, logo o único que poderia usar essa frase. A Bíblia revela que devemos nos admoestar e procurar sempre ajudar aquele que está cometendo o erro.

Aí, acostumadas com o erro e usando essa frase de forma errada, as pessoas preferem se comparar com aquelas que erram e seguem no erro, em vez de seguir o que a Bíblia diz e buscar a estatura de varão perfeito (Efésios 4.11-14). A recomendação de Eclesiastes 7.16 não é para fazer coisas erradas! Apenas devemos tomar cuidado para não achar que somos infalíveis. Porque alguém faz errado, eu não tenho que fazer também! Porque muitos dizem: "é assim mesmo", eu não sou obrigado a acreditar, pois o Evangelho me chama para a liberdade, para poder fugir do pecado.

A discussão sobre se o Evangelho mudou é muito mais filosófica do que teológica. É claro que não mudou! O que mudou foi a forma como muitos interpretam, preocupados com benefícios exagerados para o ser humano. O Evangelho nos alcança com muitos benefícios! Mas alguns querem mais...

Assim, quem conhece o Evangelho como ele realmente é, poderá dizer que mudou. Mas é claro que o que mudou foi a interpretação de alguns e os anseios do ser humano, querendo sempre mais do que todas as árvores do jardim, sem tocar na árvore do conhecimento. Sempre o ser humano quer mais. Desde o Éden é assm! Deus nos revela o que temos, o que é nosso, mas o ser humano quer mais e acaba cometendo erros por conta disso.

Depois dessa colocação toda, acredito que a meditação baseada apenas no texto de hoje ficou muito fácil. Afinal, o que vemos no texto de hoje é que o povo se dispôs a fazer as coisas, os sacerdotes e levitas se levantaram para o trabalho, conforme o que está escrito no livro de Moisés.

Ninguém foi fazer o que queria. Ninguém foi fazer interpretação do que seria mais fácil, mais rápido, mais prático. Aquelas pessoas se dispuseram ao trabalho de acordo com a lei.

Com isso, como escrevi, a meditação ficou simples: devemos deixar de lado os nossos anseios e vontades para buscar a vontade do Senhor. Não devemos querer as coisas do nosso jeito, mas sempre aceitar a vontade do Senhor, que é o melhor para nós, ainda que pareça estranho num primeiro momento. Não devemos "reinterpretar" ou tentar achar brechas nas interpretações da Bíblia. Devemos, sim, buscar a vontade do Senhor. Nós temos muita importância diante de Deus, isso é fato! Ele nos amou e deu Seu filho para morrer em nosso lugar, por conta do pecado. Mas não devemos achar que temos mais importância que na verdade temos.

Não estamos aqui para, como garotos mimados, termos nossos desejos atendidos por Deus, senão fazemos "birra". A vontade do Senhor é soberana e devemos respeitar. Não devemos buscar apenas o que o Senhor pode nos dar. Devemos, antes disso, buscar a vontade do Senhor, realizar o Seu querer, buscar o Reino e a sua justiça, e as outras coisas serão acrescentadas. Muitos, querem seus desejos e acham interpretações no Evangelho para deixar claro que há direito nessas coisas. Não nego isso! Temos direito sim! A Palavra revela bênçãos sobre nós e elas são nossas. Mas não porque reclamamos ou declaramos, simplesmente. Mas receberemos se fizermos a vontade do Senhor. Será natural.

Muitos buscam as bênçãos e, por misericórdia, são agraciados. Mas a Palavra revela que devemos buscar o Deus que derrama as bênçãos. Assim, receberemos muito mais. Que façamos como o povo na citação do texto de hoje: busquemos conhecer a vontade do Senhor e que possamos agir de acordo com essa vontade e não adaptando as coisas do Senhor para realizarmos de acordo com nossas vontades.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mais que decidir, coloque em prática!

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 29/01/2008

Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Hoje, damos ênfase no versículo 17: Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.

Na época, a forma de dedicar era oferecendo sacrifícios. O povo fez um grande sacrifício de animais, buscando o perdão, oferecendo como oferta ao Senhor. Era a forma que o povo tinha, dentro da lei, para buscar ao Senhor.

A atitude deles nos ensina algo: eles tomaram uma decisão, a de consagrar o templo, e se aplicaram nessa tarefa, realizando algo. Muitas vezes queremos mudar algo em nossa vida, entendemos a necessidade de mudança, chegamos a pensar no que fazer. Mas ficamos na mesma.

O Senhor não nos chama apenas a tomarmos decisões; devemos colocar em prática! Queremos melhorar financeiramente, mas tememos alguma nova oportunidade. Queremos deixar determinado pecado, mas quando vemos estamos mais uma vez praticando aquele que acaba virando um "pecado de estimação" de tanto que pensamos em abandonar e não abandonamos!

Nossa vida diante do Senhor é feita com tomadas de decisão e com atitudes. Não adianta apenas decidir! Temos que seguir na direção da prática. Não adianta saber que está errado e pensar em deixar. Temos que deixar. Não adianta entender que devemos fazer algo. Temos que fazer!

Além disso, hoje não oferecemos sacrifícios como estes que o povo realizou. Mas devemos apresentar nosso louvor ao Senhor. Muitas vezes nem estamos vendo coisas boas acontecendo. Ainda assim, somos chamados a louvar, não por falsidade ou porque isso fará mudar a situação, mas porque o Senhor, ainda que pareça ruim a situação, está no controle. E só isso já é motivo de sobra para louvarmos ao Senhor. Além disso, poderemos ter grandes experiências com o Senhor. Com essas, será muito mais fácil notarmos que precisamos louvar. Mas não devemos deixar de louvar ao Senhor em nenhuma situação!

Tome uma atitude em relação à vontade do Senhor. Decida-se por realizar o que Ele quer. E não deixe de agradecer, de louvar, pois o Senhor cuidará de nós em cada momento. Se soubermos discernir, veremos que mesmo no meio da angústia, no "dia mal", ainda podemos sentir o toque do Senhor e poderemos louvar com gratidão. Ainda mais quando Ele realizar coisas grandiosas. Decida realizar a vontade do Senhor e faça, louvando em todo o tempo!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dedicação

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 22/01/2008

Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Vemos no texto a dedicação do Templo depois da volta do exílio babilônico. Esse templo demora a ser reconstruído depois que os muros da cidade já estavam em ordem, e os profetas Ageu e Zacarias são levantados pelo Senhor para chamar o povo para a reconstrução do Templo.

Não podemos nos esquecer de uma coisa, ao meditar nesse texto: Nós somos o Templo do Espírito Santo, quando buscamos a vontade do Senhor (1 Coríntios 6.19). Assim, ao lermos nesse texto de Esdras sobre o Templo físico, podemos fazer a meditação pensando também na forma como devemos proceder no cuidado do Templo do Espírito, que é o nosso corpo. Podemos verificar o que o povo fez e o que recebeu ao dedicar o Templo, fazendo a vontade do Senhor, e o que devemos fazer com nossa vida, com nosso corpo, dedicando esse Templo que somos. E aí, esperar no Senhor.

A primeira coisa que destacamos: E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria. - v. 16.

O Templo que fora construído por Salomão, havia sido dedicado ao Senhor. A reconstrução do Templo foi feita no mesmo lugar. Mas ainda assim, vemos no texto que houve a preocupação de uma nova dedicação. Era o momento de selar fisicamente um compromisso. O povo, ao iniciar a reconstrução do Templo, já tinha entendido que era necessário um novo acerto com o Senhor. Desde o tempo que estava no exílio, o povo já tinha entendido que havia falhado e precisava de um acerto com o Senhor. A volta para casa era a chance desse novo acordo, desse acerto diante da Lei e das promessas do Senhor para quem cumprisse a Sua vontade.

Acredito que já havia uma disposição interna, de coração, na direção de buscar a vontade do Senhor. Mas essa disposição interna se manifestou em atitudes: o trabalho de reconstrução, a nova dedicação.

Podemos comparar isso com o testemunho que damos que o Senhor mudou algo em nossa vida: nosso coração foi impactado por Sua palavra e Sua vontade e sentimos claramente que temos que mudar de atitude diante de alguma situação específica. Nosso coração já assumiu essa vontade, mas ainda falta partir para a ação, para o testemunho. Muitos confundem testemunho como apenas falar sobre algo que o Senhor fez, mas testemunho vai além: passa pela forma como vivemos, como reagimos diante de determinadas situações.

Quando somos tocados pelo Senhor, partimos para a prática. Agimos de acordo com esse toque e isso se torna o testemunho. O povo havia sentido claramente que era hora de um acerto com o Senhor. E revelou essa disposição fisicamente numa nova dedicação do Templo. Era hora de deixar claro, em atitudes, que as coisas deveriam ser diferentes.

Quantas vezes sentimos o toque do Senhor, somos impactados por uma mensagem, sentimos claramente a necessidade de mudar, mas não partimos para a prática. Só sentir que precisa mudar e até reconhecer isso, mas sem mudar de fato, não adianta muita coisa. É necessário partir para a prática!

O povo sentiu que precisava mudar e deu mostras físicas dessa busca. Nós temos que fazer o mesmo. Não podemos reconhecer o erro e continuar nele! Precisamos reconhecer o erro, sair dele e mostrar claramente que queremos mudar de atitude, para buscar cada vez mais a vontade do Senhor, podendo desfrutar das bênçãos que sobre nós serão derramadas.

A cada novo dia, a cada nova oportunidade, deixe claro seu compromisso com o Senhor através de seu testemunho, de sua vida, suas atitudes. E aguarde. Você verá que será bem mais fácil enfrentar as coisas do dia a dia. A promessa sobre nós não é que não vamos enfrentar problemas, mas sim que podemos contar com o Senhor para a solução ou com a força que Ele nos dará para podermos enfrentar. Se vivermos debaixo da vontade do Senhor, declarando e testemunhando isso, veremos sempre o cuidado do Senhor sobre nós, tanto durante os momentos bons como durante os momentos ruins. E vamos experimentar, a cada nova situação, a certeza que Ele está no controle. Se estamos dedicados e decididos em fazer Sua vontade, assim será.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Esboço de Livro da Bíblia - Esdras

Graça, Paz e Alegria!

Autoria e Data 
Esdras significa “socorro, auxílio”. Ele liderou um dos grupos que retornou da Babilônia para Jerusalém. Como homem devoto, estabeleceu firmemente a Lei (o Pentateuco) como a base da fé (7.10).
 
A tradição hebraica define que seu autor é o próprio Esdras que está descrito no livro no capítulo 7.11 como “escriba das palavras, dos mandamentos do Senhor”.
 
Mas não é possível afirmar isso com absoluta certeza, exatamente por conta da tradição antiga que não envolvia direitos autorais. No entanto, a opinião mais aceita é de que Esdras tenha compilado ou escrito este livro, juntamente com 1 e 2 Crônicas e até mesmo Neemias. O que se acredita é que, no mínimo, ele tenha começado a escrever os livros citados e que alguém com acesso a essas informações e outras novas, pôde ampliar o texto, dando a forma final que conhecemos hoje.

O que entendemos como mais provável: Esdras escreveu seu livro, tendo como introdução algumas partes do texto de Crônicas. Um compilador historicamente posterior ampliou a pesquisa de Esdras no tocante ao texto que hoje temos como 1 e 2 Crônicas, com o conteúdo que temos hoje, ainda como um livro (já que a divisão só ocorreu por ocasião da tradução do Antigo Testamento para o grego – a Septuaginta ou LXX), teve acesso a outras informações dadas por Neemias ou alguém ligado a este e, inspirado pelo Espírito Santo, terminou a compilação dos 4 livros que temos hoje – 1 e 2 Crônicas (quando esse compilador terminou, os dois livros eram um), Esdras e Neemias.
  
O livro
Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem.
 
Os eventos relatados no livro de Esdras estão em dois momentos históricos distintos. O primeiro (capítulos 1-6) tem como tema o primeiro grupo que retorna do exílio sob o comando de Zorobabel e o início do processo de reconstrução do templo, que pode ter demorado quase 20 anos.
 
Liderado por Esdras, outro grupo de exilados volta (capítulos 7-10). São enviados pelo rei persa Ataxerxes, com somas adicionais de dinheiro e valores para intensificar o culto no templo. Esdras também é comissionado para apontar líderes em Jerusalém para supervisionar o povo.

Já em Jerusalém, Esdras assumiu o ministério de reformador espiritual. Esse trabalho inicial deve ter durado cerca de um ano.
 
Sacerdote dedicado, Esdras encontra um Israel que tinha adotado muitas das práticas dos habitantes pagãos. Ele chama Israel ao arrependimento e a uma renovada submissão à Lei, chegando ao divórcio de suas esposas pagãs.

Esboço de Esdras
I. O retorno sob a liderança de Zorobabel 1.1 - 2.70
  Ciro proclama o retorno de Israel 1.1-4
  O povo se prepara para o retorno 1.5-11
  Os nomes e a numeração dos primeiros que voltaram 2.1-67
  Ofertas voluntárias dos que retornaram 2.68-70
 
II. O processo de reconstrução do templo 3.1 - 6.22
  A reconstrução do altar e o começo dos sacrifícios 3.1-7
  Os alicerces são colocados em meio a choro e louvor 3.8-13
  Os inimigos desencorajam o projeto do templo 4.1-5
  Bislão e seus companheiros se queixam ao rei Artaxerxes 4.6-16.
  Artaxerxes ordena a interrupção da obra 4.17-24
  Tatenai tenta parar a construção do templo 5.1-17
  Dario assegura a Tatenai que o projeto é legal 6.1-12
  Conclusão e dedicação do templo 6.13-18
  Celebração da Páscoa 6.19-22
 
III. O retorno sob a liderança de Esdras 7.1 - 8.36
  Esdras parte da Babilônia com outro grupo de exilados 7.1-10
  Artaxerxes escreve uma carta de apoio a Esdras 7.11-28
  Os nomes e a numeração do segundo grupo que retornou 8.1-20
  Retorno dos exilados para Jerusalém 8.21-36
 
IV. A reforma de Esdras 9.1 - 10.44
  Esdras confessa as transgressões de Israel 9.1-15
  Os líderes de Israel concordam com a reforma 10.1-44

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Compartilhando Esdras

Graça, Paz e Alegria!

Iremos utilizar este espaço preferencialmente para divulgar as meditações que foram enviadas por email para quem está cadastrado no grupo de mensagens devocionais do Compartilhando Na Web. Além das mensagens por ali enviadas, podemos acrescentar novas meditações, sempre sobre o livro de Esdras, que serão também enviadas por lá, em tempo oportuno.

Para se cadastrar e receber de segunda a sexta as mensagens do Compartilhando Na Web, visite o site de Devocionais e inscreva-se no Grupo, colocando seu email no local indicado e seguindo os passos que o Yahoo Groups enviar para o seu email! O site é www.devocionais.compartilhandonaweb.com.br

Esperamos seus comentários! Que este espaço nos dê a chance de meditar mais sobre os textos desse livro!